Foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
Podemos olhar sem estar a ver. Podemos ver sem estarmos a olhar.
Mas, para reparar é preciso ter, antes, olhado e visto com olhos de ver.
Sempre me chamaram a atenção os pormenores.
São os pormenores que fazem a diferença, quando olhamos o conjunto.
Continuo a ter prazer em reparar...
Em especial, quando ajudo outros a olhar e ver aquilo que estava passar despercebido!..
A natureza tem horror ao vácuo.
Quando o homem se desleixa, a natureza vai paulatinamente retomando o seu lugar, apagando as construções humanas que entraram em conflito com ela...
Temos de alertar, quem de direito, para cuidar e fazer com que continuemos a gostar daquilo de que gostámos toda a vida.
Esse, é que é, a meu ver, o verdadeiro equilíbrio e não o ser mais um bem comportadinho, que é apenas uma pretensão que outros têm sobre aquilo que gostavam que fossemos...
Por brincadeira, diz-se pela Figueira que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)...
Pelo que se pode ver na foto, parece que estão, finalmente, a tentar parar o processo de evolução do caruncho do Cabedelo.
Nota de rodapé.
Finalmente, depois de alertas vários, parece que estão a tratar do caruncho do Cabedelo.
Tanto mais, que o gabinete de agitação e propaganda da nossa autarquia, reconhece há muito que “do rico património natural existente é de realçar os 12 km de praias de “finas areias”, onde pode apreciar a inconstância do rebentar das ondas espumosas e salgadas do Atlântico. Na sua maioria, com águas de “qualidade ouro”, reconhecidas pela chancela europeia da “Bandeira Azul”, estas praias fazem do concelho um destino de praia por excelência e são um convite ao lazer, a longas caminhadas à beira de água, mas também ao repouso ao sol.”
Figueira da Foz - um concelho e uma cidade - tem um poço de petróleo – as suas praias.
Não o pode deixar arder por incompetência...
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