"Era o título da excelente reportagem de Ana Leal, transmitida pela TVI em 2012, que indiciava a existência de abusos sobre o serviço docente e administrativo exigido aos professores, práticas fraudulentas para melhorar a posição nos rankings nacionais de avaliação de escolas, negligência na segurança dos estabelecimentos e favorecimento na atribuição de turmas e nos contratos de associação.
No concelho da Figueira, o grupo GPS detinha: o Colégio de Quiaios, a Escola Profissional e o Instituto Tecnológico e Profissional. Sabia-se também que várias candidaturas políticas figueirenses tinham sido financiadas por directores do grupo GPS.
Na altura intervim na Assembleia Municipal sobre o assunto e acrescentei a existência de queixas e de denúncias locais sobre eventuais abusos de que seriam vítimas professores e a forma como as turmas eram distribuídas entre o Colégio de Quiaios e as escolas públicas mais próximas.
Este colégio recebia na altura cerca de dois milhões de euros por ano. Para além disso beneficia de transporte escolar que o coloca em situação vantajosa em comparação com a Escola da Alhadas.
Quem está preocupado com o futuro do Colégio de Quiaios só se pode queixar da gestão do grupo GPS. Avaliem a exuberante e desregrada bella vita do presidente do grupo entre Mondego e Lis. Não me parece que ele esteja muito preocupado."
Dinheiros públicos, vícios privados, mais uma excelente crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
No fim de ler, recordei:
ResponderEliminarhttps://youtu.be/pZonZntFU7Y
Homens da Luta - "E o povo, Pá?"
Dá-lhe Rui "Falâncio" Curado!