segunda-feira, 6 de junho de 2016

"É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política do acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses..." *

 Por muita boa vontade que queira ter - e tenho - há algo na vida política que me desarranja. 
A meu ver, há qualquer coisa na vida política que não cola com a realidade. 

Ficar a saber que no 21.º Congresso Nacional do Partido Socialista, que decorreu na FIL (Feira Internacional de Lisboa) no passado fim de semana, João Portugal e José Iglésias foram eleitos para a Comissão Nacional do PS, o órgão nacional máximo do Partido, causou-me algum espanto. 


João Portugal
João Portugal, actual líder da Concelhia do PS/Figueira, foi eleito após ter sido colocado de lado pelo presidente da Federação de Coimbra, Pedro Coimbra. Entrou pela quota do secretário-geral, António Costa.
José Iglésias, por seu lado, foi eleito por indicação de Pedro Coimbra para a referida comissão socialista.

Como político, João Portugal irrita-me. 
Porém, não é assim uma irritação lá muito grande. Como pessoa até nem deve ser dos piores. 
Eça de Queirós
Bem vistas as coisa, até deve ser um gajo porreiro e fixe.
José Iglésias

José Iglésias,  é um militante com mais de 40 anos de militância no Partido Socialista. 
Alguns dos seus companheiros de partido apontam-lhe alguma ambição e sede de poder.

Do meu ponto de vista, tudo isto dá uma imagem desenquadrada da realidade. 
Esta é, apenas, a minha opinião, se é que sobre estas questões partidárias me é permitido ter opinião!

* Título da postagem: 
uma citação de Eça de Queiroz, 1867.

2 comentários:

  1. A Arte de Furtar06 junho, 2016 22:23

    Tudo nesta notícia é bom demais!

    Só agora tenho tempo para comentar, mas ri com gosta à hora da bica.

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  2. Mas afinal o que é que estas personagens fizeram até hoje de relevo na Figueira da Foz?
    Camarada perdoai-lhes senhor que não sabem o que dizem..
    Abraço

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