sábado, 21 de maio de 2016

Estão a ficar sintéticos...

"Direita acusa Governo de favorecer a escola pública"!..

42 anos depois chegámos aqui. 
Ao Correio da Manhã, depois de termos deixado morrer a Capital, o Diário de Lisboa e o Diário Popular.
Continuamos a viver numa rede intrincada de cunhas e rodriguinhos em todos os centros que decidem as nossas vidas.
Temos uma população que norteia as suas acções cada vez mais em prol do culto da imagem e do individualismo.
É incrível como o espírito de Abril se foi perdendo no decorrer dos últimos 42 anos...
Mas, "há sempre alguém que resiste" - ainda há lugar para a esperança. 
Viva o 25 de Abril, apesar de ter sido uma porta que se abriu para o sonho e para a liberdade tão mal utilizada pela maioria do povo português!..

3 comentários:

  1. A Arte de Furtar21 maio, 2016 22:04

    Direita acusa Governo de favorecer a escola pública.

    A sério?!
    Ahahahah. Esta malta não tem a noção do ridículo?
    Então o Estado deveria defender o quê? Interesses privados?
    Vejam ao ponto que chegou esta pouca vergonha que temos um governo que favorece a escola pública em detrimento privada. Muito bem, PSD e CDS.

    Estavam a dormir quando dezenas de milhar professores foram ejectados da escola pública? Ah, não lhes ia ao bolso...
    Cortar salários? Pode.
    Cortar pensões e reformas? Pode.
    Cortar subsídios e comparticipações? Pode.
    Cortar contratos de associação? Não pode.

    E da primeira vez que há um governo que quer mesmo poupar dinheiro ao contribuinte o PSD o CDS estão contra.

    Agora os colégios vão ficar com os alunos que podem pagar. Espero que não acabem com a classificação das escolas. Estou muito curioso.

    PS: Esperam-se manifestações de explicadores, com os seus explicandos a tiracolo e de t shirt amarela, a contestar a medida.

    E fim de conversa.
    Não volto a dar tempo de antena a esta gente.

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  2. Sou pela Escola Pública , mas:
    - O Estado, através do Ministério de Educação ou de quem o antecedeu sob outra designação, é o responsável por toda a coordenação do sistema educativo em Portugal;
    - Desde a Revolução liberal, que o sistema educativo sob a jurisdição do Estado, pode ser executado por escola públicas ou privadas;
    - O ensino obrigatório, está hoje extendido até ao 12º ano,
    - A sua opção de "pagar" só é válida a partir do 12ºano, ou seja a nível universitário;
    - O Estado, não tem de defender interesses privados, pelo contrário, deve combate-los, mas não deve impedir a sua existência, ao mesmo tempo que as Escola Públicas, actuam como Escolas Privadas à custa dos contribuintes;
    - Existe maior descriminação nas escolas públicas e privadas. A diferença, é que numa é encapotada e noutra não. As explicações e explicadores existem maioritariamente partir do ensino público;
    Todos os "cortes" que foram comuns à função pública;
    Classificação de escolas? como explica a diferença tão grande entre esolas públicas, por exemplo, a nível local?
    as A educação, em minha opinião, está toda errada, porque alguns do Ensino PrivadoO ensino está to e em consequência, o Estado tem de arranjar mecanismos para que s, como pessoa de be
    - Em minha opinião, o Estado deve preferir a rede pública mas se permite con

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  3. A Arte de Furtar22 maio, 2016 21:20

    Caro Anónimo, apesar do seu discurso ser um pouco confuso, esclareço:
    que sempre trabalhei na privada;
    que sempre estudei no ensino público;
    que defendo a separação de sectores na vida pública, religiosa ou política;
    que como não sou professor, apenas posso escrever pelo vou lendo e ouvindo.

    Relativamente à questão das escolas com contratos de associação, só vejo poeira no ar (o que interessa a uma das partes “litigantes”).
    Todavia, como diriam alguns políticos da nossa praça, no essencial, é um “não assunto”. Eis, no meu entender, algumas questões esclarecedoras:

    1. As entidades contratantes têm o direito de exigir o que não está definido no contrato? NÃO.

    2. Algum dos contratantes tem obrigações que não estejam previstas no contrato? NÃO.

    3. O direito de usucapião também se aplica a contratos? NÃO.

    4. A renovação sucessiva dos contratos de associação é um direito adquirido? NÃO.

    5. O Estado está a cumprir escrupulosamente o que está contratualizado? SIM.

    6. O Estado tem o direito de, cumprido o que foi contratualizado, não renovar contratos? SIM.

    7. O Estado tem oferta de rede suficiente para acolher as turmas que não vão ser autorizadas nas escolas com contratos de associação? SIM.

    8. Tendo essas condições, tem também o dever de as acolher e de não desviar recursos para o privado? SIM!

    9. O Estado tem obrigação de defesa dos interesses da Escola Pública? SIM.

    O resto é treta!

    Com cordialidade.

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