sábado, 16 de abril de 2016

Erros do passado recente, bem presentes: "o traçado da A17 e as acessibilidades à Figueira da Foz"

"A17 deveria passar pela Figueira, tal como estava delineado inicialmente.
No mapa de 2005, a ligação da A17 ao norte do rio Mondego era feita pela ponte Edgar Cardoso. 
Tinha todo o sentido, ligaria a indústria ao porto comercial.
Adicionalmente, não seria necessário construir mais uma ponte (em Lares).
Mas, o erro prevaleceu, e agora temos uma A17 que não serve a indústria nem os utilizadores frequentes, por ser muito cara." 

Via O Ambiente na Figueira da Foz

Em tempo.
 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.


Eça de Queirós, há cento e tal anos...

2 comentários:

  1. Agostinho;
    Tão ou mais grave que esse desvio é o facto de o auto-estrada passar/foi desviado para SOURE (concelho) e Soure não tem acesso a ele.
    O Pessoal de Soure e daquela região sul da Figueira se quer entrar na A17 tem de ir ao Outeiro/Marinha das Ondas ou ainda Carriço, via Louriçal.
    Obs:
    Mas não foram os ambientalistas na época que obrigaram a esse trajeto lutando para o afastar do Salgado?
    Abraço

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  2. Quanto custaria a expropriação de terrenos e habitações se se tem mantido o traçado original?

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