domingo, 10 de abril de 2016

O coreto do jardim municipal

Mais de seis anos decorridos, está provado que não se recolocam coretos só com promessas eleitorais...
Uma coisa, é o que os políticos dizem que querem fazer nas campanhas eleitorais. 
Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições.
Se duvidas ainda existissem, João Ataíde, desde 2099, aí está para o provar.
Mas, esta "estória" do coreto, politicamente, tem contornos mais profundos...
Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir. 
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses. 

E hoje, como é? 
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social... 
Pobre gente e pobre social!
Entretanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.

Longe vai o tempo em que a devolução do coreto constava das promessas eleitorais do actual presidente, João Ataíde. Longe vai o tempo, da promessa de concretização, assegurada pelo então vereador do pelouro do Ambiente, António Tavares, da requalificação, na altura ainda “em esboço”, que iria desembocar num projecto que “incluiria o coreto e um coberto vegetal que garantiria alguma intimidade, mas sem perturbar a segurança de quem procura o jardim”
No tempo que passa,  os figueirenses, especialmente os jovens, vivem com medo do futuro. 
Quando é que os figueirenses, especialmente os jovens, acordam e fazem sentir aos políticos locais o que é viver com  medo do passado?

1 comentário:

  1. A Arte de Furtar10 abril, 2016 19:32

    Completamente de acordo.
    Boas memórias de tardes com os miúdos junto do coreto.
    Brincadeiras de miudagem e conversas de adultos.
    Salutar convívio.Ponto de encontro de uma cidade e de classes (assusta esta palavra), digamos grupos sociais.

    Mais recentemente, dei-me conta de outra situação que considero errada.
    Será mais um ataque ao Jardim?
    De que falo?
    Alguém me explica o motivo pelo qual, a excelente iniciativa e organização, da Feira das Antiguidades foi expulsa para o passeio marítimo?
    Não me venham com a treta das viaturas, por favor. Quem assim falar nunca passa no Picadeiro (transformado em A 178 - via Casino).
    Uma Feira com aquelas características deve ser no Jardim.

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