Passos Coelho não vê problemas éticos no emprego de Maria Luís...
“Ela é candidatável a um futuro governo”...
Henrique Monteiro: "Não é falta de senso, é de consciência"...
"Já me irritei suficientemente com casos idênticos e menos graves, incluindo com amigos e pessoas que ainda hoje considero, para gastar demasiado latim com Maria Luís Albuquerque. Se ela fosse inteligente (e não me refiro a ser esperta) não aceitava. E não aceitava nem que os 13 juízes do Tribunal Constitucional e as dezenas de Conselheiros do Supremo lhe dissessem que era legal. Não aceitava porque o que fez não é decente e porque – como toda a gente decente sabe – nem tudo o que é legal é estimável."
Em tempo.
Maria Luís vive no tempo certo, o tempo em que os princípios são facilmente trocados por uma espécie de pragmatismo que se traduz numa inexorável vacuidade.
Maria Luís é produto do homem-massa, tão bem descrito por Ortega y Gasset.
O homem-massa, desprovido de princípios, sem recurso a qualquer esforço intelectual, vivendo num mundo em que só os seus têm importância, aprecia homens e mulheres como Maria Luís que, tal como ele, nada têm para oferecer para além de uma vacuidade apresentável; homem-massa que não aprecia a discussão de ideias e que, amiúde, reconhece que as medidas políticas têm que ser impostas com violência, até porque o que tem de ser tem muita força.
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