António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 28 de março de 2016
Neste mundo, nem na morte somos iguais...
O último balanço dava conta de 72 mortos, dos quais 29 crianças e seis mulheres, além de 315 feridos."
Em tempo.
Esta notícia, se dissesse respeito a um atentado nos EUA ou em certos países da Europa, tinha aberto os telejornais, com enviados especiais e tudo...
Como não foi, passou praticamente despercebida no meio de outras notícias.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Certeiro comentário.
ResponderEliminarTodos somos Humanidade!
Estes actos têm em comum a destabilização da vida quotidiana e o ataque indiscriminado a cidadãos civis.
Encontrar o equilíbrio entre segurança e democracia, para que a primeira não nos fsça perder a segunda, é nossa tarefa.
Mas se querem combater eficazmente o terrorismo comecem pelas suas fontes de financiamento.
E quem tem mãos limpas?