domingo, 7 de fevereiro de 2016

Bom domingo de carnaval, com muito pão e muito circo...

A política do pão e circo, que os políticos promovem desde Roma, está hoje, mais uma vez,  em exibição na nossa cidade. 
Mais uma vez, o investimento público vai substituir o investimentos privado na realização do carnaval Figueira 2016.
Há muito que está provado que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada teria deixado de ser assunto há anos. 
Mas voltando a Roma antiga, a política do pão e circo consistia em oferecer aos romanos alimentação, vinho e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos e vinho. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida real, diminuindo assim as hipóteses de revolta.
A partir de quarta-feira na Figueira retomamos a normalidade do carnaval quotidiano deste concelho ...
Os actores políticos que temos, no momento, por cá,  são muito parecidos com os demais que tivemos nos últimos 20 e tal anos... 

Em tempo.
Não é, não foi e nunca será  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos. O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais, como é o caso da recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo, e queime  o guito em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

2 comentários:

  1. eu continuo a perguntar em quanto ficam as receitas de bilheteira?

    ResponderEliminar
  2. continuo a perguntar em quanto fica a receita de bilheteira?

    ResponderEliminar

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.