quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A sul da Cova: Presidente da junta teme que o mar chegue às casas

Desde o final do ano passado e início deste, que o mar não tem dado sossego às gentes da freguesia de S. Pedro. 
«As condições do mar e atmosféricas pioraram a situação, originando estragos na protecção dunar» efectuada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), diz hoje o presidente da junta de S. Pedro ao Diário de Coimbra, «muito preocupado» com as investidas, mesmo em frente ao complexo habitacional, uma vez que as águas têm “engolido” boa parte das areias que serviam de protecção. «A seguir ao quinto molhe tem havido destruição e já efectuei duas exposições à APA na tentativa de resolver o problema», disse António Salgueiro, frisando que, se o mar chegar às casas «é uma catástrofe».
Tal como ficou aqui dito, não vou escrever nada de novo - ficam as fotos.
Apenas porque tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...

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