Estamos num num país em que a direita se recusa a ser de direita, porque é facilmente associada ao salazarismo e à opressão das liberdades.
Seguindo o ensinamento de Napoleão Bonaparte, “nunca se deve interromper um inimigo enquanto ele estiver no processo de auto-destruição”.
Há limites!
ResponderEliminarEstas cavalg....não posso escrever; posso criar problemas ao autor deste espaço.
"É tarde, muito tarde da noite,
trabalhei hoje muito, tive de sair, falei com vária gente,
voltei, ouço música, estou terrivelmente cansado." - Jorge de Sena.
Recordo as palavras do poeta pois por motivos profissionais tenho andado arredado da leitura do blog.
Não estou certo, mas parece muito que o CDS permanece agarrado à aposta no sublinhar repetidamente da ilegitimidade do governo do PS como estratégia escondida de reforço do betão que une a esquerda porque já percebeu que a sua fragilidade, da esquerda, levaria ao reforço do PSD mas ao esfrangalhamento eleitoral do CDS.
O CDS precisa de um sucesso controlado da esquerda para poder sobreviver ao embate inevitável com o PSD quando esse tempo chegar.
O interesse passa agora por perceber se é Passos a libertar-se de Portas ou o contrário.
No primeiro caso, Passos sabe que o passo seguinte é o ajuste de contas interno por causa dos deputados - 12!?, 17!? - que o PSD deu de borla ao CDS.
No segundo caso, é Portas, mais uma vez e com grande mérito político a sair em grande de cena... em breve, deixando um alfinete de lapela a dirigir o CDS por uns dois anos... mais coisa menos coisa. Portas ganha sempre ao PSD!!!?
Parece que sim...
Conclusão da pouca informação, que fui apanhando: já não se aguenta à direita o discurso da "ilegitimidade" do Governo.