Na última reunião da Assembleia
Municipal, realizada na passada segunda-feira, a CDU, através de
Silvina Queirós, questionou o presidente da Câmara, sobre a sua
promessa, velha de 6 anos, da recolocação do coreto no jardim
municipal.
Eis, a lapidar resposta do presidente
Ataíde que li no jornal A Voz da Figueira, de ontem: “corre o boato de que o coreto estaria nas Alhadas, mas
isso não corresponde à realidade. Foi destruído e não tinha nada
que o nobilitasse.
Penso que as pessoas têm presente um outro coreto que não conheci e já levei arquitectos ao jardim municipal e dizem-me que agora ele não tem dinâmica arquitectónica para o coreto. Para isso, temos de arranjar um modelo que se adapte àquela configuração – de alameda aberta para o rio. Porém, no fundo, o que as pessoas pretendem é todo o outro jardim de lago, patos e ringue que já não existe!”
Penso que as pessoas têm presente um outro coreto que não conheci e já levei arquitectos ao jardim municipal e dizem-me que agora ele não tem dinâmica arquitectónica para o coreto. Para isso, temos de arranjar um modelo que se adapte àquela configuração – de alameda aberta para o rio. Porém, no fundo, o que as pessoas pretendem é todo o outro jardim de lago, patos e ringue que já não existe!”
Poderia escrever muita muita coisa
sobre isto. Por exemplo, poderia questionar o que foi mudado na
dinâmica arquitectónica do jardim, desde que o então candidato
Ataíde, em 2009, fez a célebre promessa do coreto, até hoje...
Mas, não vou por aí: depois de 6
anos desta conversa da treta (por mim tudo bem: estou-me a tornar um profissional em conversa da treta e estou a adorar...), não desconheço o óbvio.
Portanto, sobre isto, já só há lugar para o vazio e para o oblívio.
Portanto, sobre isto, já só há lugar para o vazio e para o oblívio.
Esqueçam lá o coreto. Habituem-se à pala....
Em tempo.
Finalmente, graças ao presidente Ataíde, acabei de conseguir usar numa
postagem a palavra oblívio!..
E, então, se for por maioria absoluta...
Ok: não se fazem omeletes sem ovos.
Mas, também não se recolocam coretos
só com promessas eleitorais...
Uma coisa, tem sido o que os políticos dizem
que querem fazer nas campanhas eleitorais. Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições. E, então, se for por maioria absoluta...
Continue a surpreender os figueirenses presidente Ataíde!
Já agora falta dizer que o prometido campo sintético em buarcos também não é possível fazer porque o terreno onde era para ser construído vai servir para um parque de barracas de farturas.
ResponderEliminarHaja paciência.
Não se esqueçam é de que os principais culpados do desaparecimento foram os srs do PPD que governaram a Figueira antes deste executivo... engraçado que culpa-se quem não repõe e não se pede responsabilidades a quem tirou!
ResponderEliminarCaro anónimo, putativamente, Ricardo, "como adjectivar o que foi feito ao jardim municipal da Figueira da Foz em 2005?..
ResponderEliminarDepois dessas obras, inauguradas em Julho de 2005, o jardim praticamente morreu!..
As pessoas deixaram de lá ir, passou a ser um mero ponto de passagem, deixando praticamente de ser utilizado como espaço de convívio!.."
Isto foi escrito e publicado, neste espaço, pelo autor deste blogue em tempos... Não foi ontem.
Uma coisa, porém, é uma coisa. Outra coisa, porém, é outra coisa. Quem prometeu a reposição do coreto, com cartazes de propaganda e tudo, em 2009, foi a candidatura autárquica protagonizada pelo actual presidente da câmara. Promessa eleitoral, que como tantas outras, continua por cumprir. Aliás, se quer saber, para mim, quanto ao coreto do jardim, estamos conversados: 6 anos depois, Ataíde não tem nada de novo para apresentar - esqueçam lá o coreto, habituem-se à pala...
O coreto, era uma proposta meramente populista. Ataíde sabia muito bem que nunca o iria fazer, mas teve de o dizer.
ResponderEliminarEste não se enquadra na presente arquitectura do jardim. Questiono-me até se aquela construção faz sentido nos dias de hoje, ao ponto de se edificar. Creio que não. No entanto esse foi substituído pela 'pala' que serve o mesmo propósito que o coreto.
Não era por voltar o coreto que este voltava a ser um espaço de convívio, as pessoas simplesmente deixaram de frequentar o jardim. E se querem as pessoas lá de volta, é muito simples, basta colocar três ou quatro equipamentos de mobiliário urbano que permita jogar qualquer tipo de jogo de mesa.
Preocupa-me mais as diversas placas que se encontram junto às praias, deste o relógio até buarcos, em especial o que é destinado à construção de um skatepark.