Ficou a saber-se na reunião de câmara realizada ontem, à porta aberta ao público e à comunicação social, que a requalificação do areal urbano, entre a cidade da Figueira da Foz e a vila de Buarcos deverá começar em fevereiro.
A empreitada, recorde-se, contempla ciclovia, via pedonal, pista de atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e construção de outros) e intervenção nas valas.
Como foi tornado publico em abril deste ano, esta é uma versão minimalista do projecto submetido à aprovação prévia da Agência Portuguesa do Ambiente. Este organismo do Estado, recorde-se, “chumbou” o Anel das Artes (anfiteatro redondo) e uma piscina de água salgada. O custo da obra também foi substancialmente reduzido, ficando em 1,9 milhões de euros.
Ana Carvalho previa que as obras de valorização do areal urbano deverão arrancar até ao final do corrente ano.
Entretanto, a vegetação foi crescendo na antepraia, não obstante a contestação de muitos figueirenses. Aliás, até estava previsto ser reforçada, com a “plantação de algumas árvores”.
Para a vereadora, “a vegetação vai permitir que não haja areia nos campos de jogos e na ciclovia”!
Em tempo.
A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...
"Infelizmente, todos sabemos que a saudosa «Praia da Claridade», após a construção dos molhes da Barra, passou a ser «Praia da Calamidade».
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."
MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..
Depois não digam que não foram avisados.
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