segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A operacionalidade do acesso ao hospital da Figueira, um tema que diz respeito a todos nós e que ainda vai dar muito que noticiar...

A operacionalidade do aceso ao hospital da Figueira, é um tema que diz respeito a todos nós e que a todos deveria preocupar...
Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro de 2013 e colocou, na prática, o hospital dentro de um  parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas. 
Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...

A 30 de Abril de 2014, na Assembleia Municipal, a coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT) apresentou um voto de protesto e revogação da decisão – chumbado pela maioria socialista – apoiando-se num parecer pedido ao serviço municipal de protecção civil que considerou não estarem reunidas “as mínimas condições de segurança” no acesso a viaturas de emergência.
Na oportunidade, Pereira da Costa, também do movimento Somos Figueira, já depois de João Ataíde ter assumido que a empresa municipal está “a perder dinheiro” com a intervenção, considerou que o Presidente da Câmara “já deve estar 50 vezes arrependido” de ter assinado a parceria com o HDFF.
“Foi um mau negócio, perdeu dinheiro, mas deu a entender que estava de acordo. O que a Câmara devia ter dito era que não queria, a posição da Câmara foi absolutamente desastrosa”, afirmou o presidente da bancada PSD na AM.

Na altura, a bancada do PS também avançou com uma moção – esta aprovada – onde, apesar de se manifestar “contra qualquer agravamento de taxas ou custas” associadas ao Serviço Nacional de Saúde, lembra que o parque de estacionamento hospitalar “carecia absolutamente de uma requalificação profunda” e ordenamento.
Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.

Em janeiro deste ano, perante as críticas, o presidente da Câmara já tinha defendido a aplicação de um tarifário “quase simbólico” no HDFF, que não onerasse as idas dos utentes à unidade de saúde, mas que deve ter agravado os prejuízos para a empresa municipal Figueira Parques.
Na mesma altura o tarifário foi alvo de alterações – embora mantendo o valor hora, superior ao praticado nos parques e vias públicas da cidade – passando a primeira hora a ser gratuita, assim como a maior parte do período nocturno.

Neste momento, partindo do pressuposto que o presidente da AM já deu cumprimento ao deliberado na última reunião daquele órgão autárquico, por iniciativa da deputada municipal Ana Oliveira, a operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, já deverá estar a  ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

3 comentários:

  1. Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.
    Ó SR Luís ribeiro...defendeu o bem e o interesse público? vá dar banho ao cão.

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  2. Já fiz um comentário no face sobre este tema no face, mas vou repeti-lo aqui para informação dos utentes do Hospital:
    Hoje por experiência própria constatei que o sistema é uma merda. Quis sair do parque de estacionamento após introdução do tiket e a cancela não abriu ou abriu e fechou muito rapidamente. De notar que só estava há meia hora no hospital o que me isentava de pagamento. Voltei a portaria a expor o assunto e obrigaram- me a pagar a taxa máxima de 2,20 euros.
    Ainda sobre o caso acima, devo dizer que de nada me valeu dizer que a máquina tinha engolido o ticket sem abrir a cancela. Puseram mesmo em dúvida a hora da minha entrada no hospital e como não eu não pude provar a que horas entrei, optaram pelo absurdo de me "multarem". A falta de preparação ou a má vontade do funcionário para resolver o assunto a contento foi evidente. Não se pode conceber qual a ideia da instalação deste sistema num espaço público, pago pelos utentes e doentes que se deslocam ao hospital, muitos deles diminuídos, embora acompanhados de família ou amigos. Para beneficiar os doentes não foi. É de lamentamos a decisão de quem deu o aval a mais um esquema de sacar dinheiros ao contribuinte.
    O ticket da multa está guardado para memória futura.

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  3. Caro sr. zé foz depois do que lhe aconteceu proponho-lhe uma grandiosa salva de palmas ao PS. que apoiou o projecto.
    Depois se só agora notou que o sistema é isso das duas uma ou só foi agora ao hospital ou tem andado um pouco distraído.
    Bom natal e um excelente 2016.

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