António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Palavrinha que ainda estou à espera que apareça um dia destes a exclamar: "a-ha!, a-ha, a-ha!, a-ha, vocês levaram a sério, foi tudo a brincar, a-ha!, a-ha, a-ha!, a-ha"...
1 comentário:
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"Eu fiquei cinco meses à espera, depois vinte anos no poder, por isso aguentem-se que não tenho pressa" , texto de Francisco Louçâ no Público
ResponderEliminarligação: http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/11/17/eu-fiquei-cinco-meses-a-espera-no-total-estive-dez-anos-no-poder-e-depois-mais-dez-anos-por-isso-aguentem-se-que-nao-tenho-pressa/
Isto é mesmo gozar com o povo!
Madeira, confraria do Azeite, conversa da treta, chantagem de palavras e o que mais veremos.
Ainda não chega?