foto António Agostinho |
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Está a ser cometido um crime ambiental nas dunas do Cabedelo
4 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Muito bem observado, é realmente inconcebível o estado degradante a que deixaram chegar aquela zona de duna.
ResponderEliminarAliás, as praias do Cabedelo e Cabedelinho, este último verão estiveram práticamente devotadas ao abandono no que toca a acessos, uma vergonha para uma cidade que se reclama de turística.
Talvez no dia em que lá atraquem paquetes, com "MONTES" de turistas, haja alguma atenção para a "Outra Margem!
ResponderEliminarLamento que o autor deste blog, pessoa supostamente bem informada, invoque todas as autoridades menos aquela que tem responsabilidade e tutela sobre a praia e zona dunar: Agência Portuguesa do Ambiente!!!! enfim...
ResponderEliminarConcretamente o anónimo quer dizer o quê?... Que as entidades mencionadas no post não têm nada a ver com o assunto? Que, por exemplo, a responsabilidade da Câmara Municipal da Figueira da Foz terminou no dia em que o seu presidente veio inaugurar as passadeiras da praia que começam frente ao Hospital e vão até ao Cabedelo? Foi só para a fotografia? Será, que por exemplo, que não era obrigação da junta de S. Pedro ou da Câmara Municipal alertar quem de direito para a gravidade da situação em que se encontra a zona das dunas entre o campo de futebol do Cova-Gala e o Cabedelo? Será exigir muito que as brigadas da Polícia Marítima e da GNR, que todos os dias passam no local várias vezes, intervenham quando depararem com carros e carrinhas a tirar areia das dunas - coisa que presumo seja proibida?
ResponderEliminarDe qualquer maneira fica o meu agradecimento ao anónimo por vir lembrar mais uma entidade com responsabilidade na matéria. Já agora: neste momento, estão obras de reparação do muro que delimita o porto de pesca. Não seria esta a altura própria para fazer recuar o muro e tentar estender a duna - com pedras e areia - até pelo menos meio da actual estrada de acesso ao Cabedelo? Eu sei que este é o país das quintinhas, mas quando se trata de projectos para a praia da Figueira ou para a zona do Cabedelo a Câmara está lá. E em força.