Desde que OUTRA MARGEM viu a luz do dia - já lá vão uns 9 anitos e teca - ficou bem patente a minha independência, que muitos não conseguem perceber e muito menos aceitar.
Já ganhei alguns "ódios de estimação", que eu nunca retribui na mesma moeda.
Aliás, o que me move é fácil de explicar: OUTRA MARGEM, para mim, que não sou filiado em nenhum partido, não tenho amigos na politica local ou nacional, não tenho interesses partidários nem económicos ou financeiros, foi sempre para mim um meio de participar activamente na discussão em redor da actualidade covagalense, figueirense e nacional.
Podem acusar-me do que quiserem - o mais habitual não é rebater os meus argumentos sobre o que posto (alguém é capaz de contestar que não tenho razão nos alertas que tenho vindo a fazer ao longo dos anos sobre a erosão costeira a sul da barra ou o aumento em 400 metros do molhe norte?..) mas que sou sempre do contra, o que não é verdade.
A esses digo, apenas, isto: quando conseguirem perceber a minha independência, perceberão todo o resto.
Enquanto morar em mim a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vou continuar por aqui.
Quando perder totalmente essa esperança, meto o teclado no saco...
Os anónimos podem continuar a enviar mensagens, pois isso contribui para melhorar a minha disposição.
Nos dias que correm um gajo tem tantos problemas, que qualquer coisa que contribua para o divertimento diário é bem vinda.
Sou optimista por natureza.
Optimismo para mim é simples: é somar a + b na máquina de calcular e esperar obter c.
O Dr. Salazar era ainda mais simplório: existe o mito urbano - não sei se criado ou alimentado por ele - que criava galinhas em S. Bento para aliviar os contribuintes dos encargos com a sua alimentação, enquanto os portugueses, fruto da política que implementou e impôs em décadas de ditadura, iam morrendo todos os dias: na guerra colonial, à fome de comida, de cuidados de saúde e privados do acesso ao saber e à cultura.
Este país do faz de conta, onde é mais importante ser do que ter, continua a precisar é de estilo: sobretudo, de sinais exteriores de modernidade e estatuto comuns aos que não sendo, querem parecer que são.
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