segunda-feira, 26 de outubro de 2015

No rescaldo do jogo em que «11 jogadores» ganharam a «uma equipa»...

Esta, é uma primeira página para recordar depois do jogo de ontem. 
Um resultado de uma partida de futebol, é, apenas, um resultado de uma partida de futebol.
Estou à vontade, e sem euforias, com estes confortáveis 3-0 do "meu" Sporting - um dos maiores triunfo de sempre na Luz.
Na minha geração, o futebol fazia parte da formação cultural da maior parte de nós.
O futebol, agora, passou a ser uma moda e, sobretudo, um negócio - um grande negócio, como, por exemplo, o negócio em volta da imagem dos protagonistas...
O negócio da imagem, entre outros, domina o futebol contemporâneo.
Contudo,  a imagem que eu guardo do futebol é dos grandes jogadores do Sporting da minha juventude, que quase pagavam para jogar.
Recordo, Carvalho, Pedro Gomes, Alexandre Baptista, José Carlos, Fernando Mendes, Pérides, Osvaldo Silva, Mascarenhas, Figueiredo, Géo e Morais, aquela equipa do Sporting que, no dia 15 de Maio de 1964, conquistou a Taça dos Vencedores das Taça e moldou para sempre a minha opção clubística. 
O futebol, desde aí, colou-se na formação do meu gosto e fez parte da minha formação e do meu crescimento desportivo e cultural.
A beleza do futebol, mesmo após as derrotas - como adepto do Sporting sei bem a que me refiro... - continua a fascinar-me...
Estou a falar de futebol, não de negócios...

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