António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Foram-se os festivais de verão, voltaram as noites de segunda ao canal 1...
Está de volta Fátima Campos Ferreira.
Posto isto, a pergunta pertinente a fazer é a seguinte: teríamos um jornalismo de merda se não tivéssemos um público interessado em assuntos de merda?
Ou então, numa variação digamos talvez mais assertiva: teríamos um público realmente interessado em assuntos de merda se não tivéssemos um jornalismo de merda?
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Um debate sobre a independência da Justiça que tem como premissa a calinada dita por um militante do partido do governo em época de pré-campanha?
ResponderEliminarO problema não é a independência da Justiça mas a independência da RTP.
Bem vou ali dar uma voltinha...