segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Será que somos assim tão burros e esquecidos e não nos lembramos de João Proença, de gravata e inchado de tanto sentido de Estado, ao lado do patrão a celebrar mais um acordo para a competitividade e o crescimento da economia e a salvaguarda do emprego...

Que ideia: "não, o Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o País", Pedro Passos Coelho em 22 de Março de 2013.
"Um em cada cinco trabalhadores ganha o salário mínimo"!..
Desde 2011, a percentagem de trabalhadores a ganhar o Salário Mínimo Nacional subiu 73,6%. 
Ganhou-se competitividade à custa de salários baixos.
"Houve empresas que para não despedirem trabalhadores baixaram os salários", confirma António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), ao Dinheiro Vivo, acrescentando que do lado dos patrões "sempre temos defendido que mais vale ter um posto de trabalho remunerado com o salário mínimo do que o desemprego"
Para os sindicatos, no entanto, a realidade é mais negra.
"Assistimos a uma substituição de trabalhadores bem pagos por pessoas mais jovens e mal pagas." 
E sem aumento de produtividade, admite Sérgio Monte, da UGT.

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