quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Retratos da Aldeia

imagem sacada daqui.
Estela de xisto. São sinais enigmáticos, o que significam
 é um mistério ainda por desvendar, mas uma certeza
existe: aquela é a primeira escrita nascida na
Península Ibérica, entre há 2700 e 2500 anos.
Daqui até aos blogues, foi um fósforo.
 
Não são só os mentirosos convictos que me incomodam, são também os que não dizem a verdade toda, ficando pela insinuação e pelas meias verdades. 
Não são só os intolerantes que me incomodam, mas também os donos das verdades do regime. 
Não são só os agressivos que me incomodam, mas também os que não têm sentido de humor. 
Não são só os vingativos que me incomodam, mas também os que se acham muito invejados.
As pessoas são como tijolos: umas são sólidas, outras são ocas e vazias.
Quem sente inveja é invejoso.
Mas, então, aqueles que se acham muito invejados, que nome dar a essa gente?
Tudo o que escolhi fazer na minha vida serviu sobretudo para aprender,  ou sentir-me bem. 
É o que faço neste blogue.
Não preciso de sensações fortes,  nem sofro desse tédio enorme que força as pessoas a estarem sempre a tentar escapar da sua "zona de conforto".
Não tenho jeito, nem feitio, nem pachorra, para aturar essa gente.
Às vezes parece-me que alguns insuportáveis políticos que andam pela Aldeia, não passam de meninos ricos.
Sempre pensei assim: um pobre a gozar com os tiques de riqueza de um milionário é comédia.
Um rico a gozar com a miséria de um pobre é crueldade.
Isto vai ao arrepio do pensamento vigente. 
Quem manda sabe que tem uma Aldeia com um povo maioritaria e culturalmente analfabeto e adulador, que não merece mais do que o que tem.

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