Talvez por ser homem, apesar de ter mais duas irmãs, fui sempre
“o filhinho da mamã”.
A minha Mãe gostava muitos de todos os filhos, mas a mim
guardava-me e protegia-me como um tesouro.
Hoje, no dia em que o seu corpo sofrido e desgastado por uma
doença que não perdoa a ninguém desceu à terra e ficou a repousar no cemitério
de Lavos junto aos seus Pais, Irmãos e ao seu único Homem – o meu Pai – olho para
trás e sinto que não lhe agradeci tal amor e dedicação o suficiente.
Sempre me senti acompanhado pela família, mesmo quando
rodeado de silêncio. A família sempre foi o reduto inexpugnável da minha
esperança. E vai continuar a ser. Ficámos mais pobres, mas continuamos “possantes”.
É isso que a minha Mãe, onde estiver, exige de nós – que nos
mantenhamos fortes e unidos.
Somos feitos da mesma massa, do mesmo sangue. Há algo que nos
une: as mesmas origens, a mesma pobreza, o mesmo orgulho, os mesmos sonhos - a
mesma honradez.
Logo que possível este espaço vai retomar a normalidade.
Para já, em nome da família, fica o agradecimento a todos – e muitos foram – os
que estiveram e estão connosco nos momentos difíceis que ainda estamos a atravessar.Obrigado pela solidariedade demonstrada. Jamais esqueceremos.
Agostinho, bom dia.
ResponderEliminarSó agora soube do desaparecimento da tua Mãe. Lamento e as minhas condolências à tua família.
Para fraseando o poeta; Mãe há só uma.
A. Cruz
Os meus sentidos pesames ......é o ciclo da vida ....que continua.
ResponderEliminarPaz para sua alma.