terça-feira, 21 de julho de 2015

O processo de constituição das listas para deputados e a falta de sentido de estado…

"Esta é uma lista de gente capaz e competente, com provas dadas na sua vida profissional, académica, política e associativa. É uma das melhores listas de sempre do PS em Coimbra", disse Pedro Coimbra.
A lista de candidatos a deputados que será apresentada esta terça-feira à Comissão Política Nacional (CPN) do PS, para aprovação final dos candidatos às próximas eleições legislativas, é liderada pela professora universitária Helena Freitas, vice-reitora da Universidade de Coimbra. Integra ainda, nos seis primeiros lugares, o próprio Pedro Coimbra, Rui Duarte, actual deputado, a empresária Cristina de Jesus, o antigo presidente da Câmara Municipal de Soure João Gouveia e António João Paredes, antigo presidente e fundador da Associação Goltz de Carvalho, instituição de solidariedade social da Figueira da Foz e actual chefe de gabinete do presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares.
Sobre o nome de João Gouveia, antigo deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, actual líder da concelhia de Soure do PS e que cumpriu cinco mandatos como presidente da Câmara - os dois últimos pelo PS e três pelo PSD - e é sogro de Pedro Coimbra, o líder federativo recusou tecer comentários.
"O seu currículo fala por si", disse apenas.

Perante aquilo que a imprensa veiculou acerca desta lista como sendo a opinião da direcção nacional do PS (“não corresponder ao esforço de abertura, renovação e qualificação que se seguiu nos cabeças de lista e ser paradigma do pior aparelhismo”, bem como de não cumprir “os critérios aprovados pela Comissão Política Nacional”) a  um militante deste partido a única coisa que lhe resta fazer é escrever uma crónica num jornal a discordar?..
A propósito de livros e de escrita.
Depois de «homens que são como lugares mal situados», de Daniel Faria, teremos um dia destes «homens que estiveram mal situados no PS» de António Tavares?..

O cerne do problema, porém, na escolha dos candidatos a deputados, no PS e nos outros partidos do arco, não passa pela questão de optar por “caras novas” ou por “caras velhas”. Nem da  opção pela “competência” em desfavor da “novidade”
Nas listas do PS pelo círculo eleitoral de Coimbra haverá de tudo um pouco e nem tudo será desprezível. A importância do que acontece nestes períodos, nas chamadas “noites das facas longas", no PS e nos outros partidos do arco, centra-se sobretudo no facto de ser normalmente um espectáculo deprimente de desprezo pela Democracia, recriminações generalizadas, mesquinhez nos saneamentos, promoções improváveis, mostrando ao país como as divergências de opinião não passam de uma brincadeira de crianças, face ao restante  espectáculo que sempre soubemos que acontece nas tais “noites das facas longas” que são as reuniões partidárias para escolha dos candidatos aos “tachos”

1 comentário:

  1. Façam como o Livre: eleições abertas ao povo,carago!
    Mais um artigo de queixinhas e lamúrias.
    Vira o disco e toca o mesmo.

    ResponderEliminar

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.