domingo, 12 de julho de 2015

O essencial e o que realmente importa

foto sacada daqui
O dr. António Costa, pelo método de todos conhecido, chegou à presidência do PS, um dos partidos – a par do PSD e do CDS - que nos conduziu ao resgate da Primavera de 2011.
Numa altura – estamos a pouco mais de 2 meses de um importante acto eleitoral – em que o que se exige ao dr. António Costa é que corporize uma política objectiva e evoluída, que tem de passar pelo humanismo, pela liberdade e pela democracia, os tais valores  fundamentais para Portugal tentar sair da cauda da Europa, em vez disso, porém, verificamos que António Costa e a máquina partidária anda a conduzir o PS por um caminho caminho de ninguém, sem ideias fortes (más ou boas) ou um desígnio claro para tirar os portugueses do atoleiro.
Foi o que aconteceu ontem com o percurso de “António Costa desde o Sweet Hotel até ao maior sunset de sempre!” e que eu, aqui, me limitei a registar, tal como fez, por exemplo Carlos Cidade e Mário Ruivo.
Ainda bem que as pessoas estão atentas e interventivas.
De António Costa espero outra coisa, não esta  "dramática ilustração" de tudo o que o país agora menos precisa. Foi esse o móbil principal da minha postagem, num blogue projectado, escrito, financiado, realizado, sustentado e mantido por António Agostinho - que sou eu -  óbvia e naturalmente dedicado, em primeiro lugar, a si próprio.

Vivemos numa Europa de sentido único, onde os povos se encontram subjugados à definição política e económica imposta pelo governo de direita da Alemanha. Estar no Euro implica seguir a política neoliberal de baixos salários que a chanceler Merkel decide sem qualquer respeito pelo voto dos povos nem pela soberania dos países que não alinharem com a visão partidária da direita alemã.
Onde ficou a União Europeia construída para lidar com as feridas do pós-guerra?
Neste momento, temos  outra vez  a hegemonia da Alemanha na Europa.
Já vimos este filme e sabemos que não pode acabar bem.

Para terminar.
Quanto a António Costa: tem melhor imagem e fala melhor do que António José Seguro, isso não ponho em causa.
Quanto ao resto, ou seja, o essencial e o que realmente importa, a ver vamos.
Pela minha parte, e espero estar errado, não deposito nele qualquer esperança.

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