foto sacada daqui |
O dr. António Costa, pelo método de todos conhecido, chegou à
presidência do PS, um dos partidos – a par do PSD e do CDS - que nos
conduziu ao resgate da Primavera de 2011.
Numa altura – estamos a pouco mais de 2 meses de um importante
acto eleitoral – em que o que se exige ao dr. António Costa é que corporize uma política objectiva e evoluída, que tem de passar pelo humanismo, pela
liberdade e pela democracia, os tais valores fundamentais para Portugal tentar sair da
cauda da Europa, em vez disso, porém, verificamos que António Costa e a máquina partidária anda a conduzir o PS por um caminho caminho
de ninguém, sem ideias fortes (más ou boas) ou um desígnio claro para tirar os portugueses
do atoleiro.
Foi o que aconteceu ontem com o percurso de “António
Costa desde o Sweet Hotel até ao maior sunset de sempre!” e que eu, aqui, me
limitei a registar, tal como fez, por exemplo Carlos Cidade e Mário Ruivo.
Ainda bem que as pessoas estão atentas e interventivas.
De António Costa espero outra coisa, não esta "dramática ilustração" de tudo o que
o país agora menos precisa. Foi esse o móbil principal da minha postagem, num blogue projectado, escrito, financiado, realizado,
sustentado e mantido por António Agostinho - que sou eu - óbvia e naturalmente dedicado, em
primeiro lugar, a si próprio.
Vivemos numa Europa de sentido único, onde os povos se
encontram subjugados à definição política e económica imposta pelo governo de
direita da Alemanha. Estar no Euro implica seguir a política neoliberal de
baixos salários que a chanceler Merkel decide sem qualquer respeito pelo voto
dos povos nem pela soberania dos países que não alinharem com a visão
partidária da direita alemã.
Onde ficou a União Europeia construída para lidar com as
feridas do pós-guerra?
Neste momento, temos
outra vez a hegemonia da Alemanha
na Europa.
Já vimos este filme e sabemos que não pode acabar bem.
Para terminar.
Quanto a António Costa: tem melhor imagem e fala melhor do
que António José Seguro, isso não ponho em causa.
Quanto ao resto, ou seja, o essencial e o que realmente
importa, a ver vamos.
Pela minha parte, e espero estar errado, não deposito nele
qualquer esperança.
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