António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 11 de julho de 2015
Já que estamos em campanha eleitoral, não esqueçam a cereja no topo do bolo: uns bilhetinhos à borla, prá malta da corda...
A visita ao festival de música electrónica terá inicio às 17:00, junto ao Sweet Hotel SPA, na marginal da Figueira da Foz.
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Sou uma velha e o meu futuro não será longo. Porém, tenho o direito de saber o que quer fazer o dr. António Costa com o país - em matéria da União Europeia, do Tratado Orçamental, da reforma do Estado.
ResponderEliminarAté aqui ou não tem ideias nem propostas concretas, ou tem ideias mas tem receio de as apresentar.
Já vivi muitos anos. Sei por isso que não há novos nem velhos PS – há o PS.
Há muitos anos, talvez aí por volta de 1995, andava António Guterres em campanha para as legislativas, estava a realizar-se no Largo das Alminhas na Gala um Festival de Folclore organizado por uma colectividade da terra.
Eu estava a passar férias na Gala e estive presente. O Largo estava repleto de um público deliciado com o folclore. Eis senão quando, aparece a comitiva de Guterres. O público que queria era divertir-se não esteve pelos ajustes e presenteou com uma pateada monumental a comitiva partidária do PS. A comitiva do PS meteu o rabinho entre as pernas e desapareceu do local o mais depressa que conseguiu…
O menos culpado deve ter sido o Guterres que se viu envolvido numa xico espertice saloia e oportunista da concelhia figueirense do PS da altura.
Foi disto que me lembrei ao ler esta postagem… O PS continua a ser o PS.
Tem razão D Martinha. Não havia necessidade.
ResponderEliminarMas o "chamado banho de multidão" deve estar no ADN dos políticos.