“O Município da Figueira da Foz foi distinguido, na passada
6ª feira, 5 de Junho, com o «Prémio INOVA Município», uma iniciativa promovida
pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, Banco de
Inovação Social, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Direcção-Geral da
Educação, Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Instituto de Apoio às
Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, Agência para a Competitividade e
Inovação, e Instituto Português do Desporto e Juventude.”
Foi assim que o Município da Figueira iniciou o texto do comunicado oficial, dimanado a partir dos Paços do Concelho, no passado dia 8 de Junho de
2015.
O Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz
não gostou que a autarquia tivesse reivindicado o Prémio INOVA Município como
sendo seu, não esclarecendo que o recebeu porque foi esta estrutura escolar que o
conquistou.
Em nota de imprensa,
o agrupamento explica que sentiu “necessidade de esclarecer” a sua comunidade
educativa de “alguns (grandes) mal-entendidos que estão a ser propagados por
quem tem a obrigação de conhecer e transmitir informações verosímeis”. Depois
desta consideração, defende que “a Câmara da Figueira da Foz apenas recebeu
este prémio pela evidência do agrupamento pertencer ao município em questão”.
A nota de imprensa do agrupamento realça, também, que, “até
ao momento, não houve, por parte da autarquia, qualquer felicitação
institucional dirigida aos alunos e professores que, representando o município,
alcançaram mais um resultado de destaque”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do
agrupamento, Adelino Matos, rejeita, porém, que tivesse havido oportunismo por
parte do gabinete da presidência camarária.
“O nosso comunicado
foi só para clarificar”, disse Adelino de Matos, mantendo, contudo, que a
autarquia ainda não felicitou o agrupamento. O dirigente sublinhou, que “teria sido mais pertinente felicitar o
agrupamento” quando este conquistou um prémio de empreendedorismo na sede do
concelho e em Coimbra, nesta cidade como representante do município.
Em declarações ao
mesmo jornal, o presidente da câmara esclareceu que por se encontrar em
Lisboa participou na cerimónia da entrega do citado prémio, na qual felicitou
os vencedores.
“Não tinha a noção
clara que o prémio estava relacionado única e exclusivamente com a escola que o
conquistou”, garante João Ataíde.
Apesar disso, “considera o comunicado do agrupamento
descontextualizado e, de alguma forma, até injusto. Não houve preocupação, da
nossa parte, em assumir protagonismo”, conclui o autarca.
A distinção, recorde-se, foi atribuída a um projecto sobre
segurança rodoviária, no âmbito de um concurso nacional de empreendedorismo.
A propósito, João Ataíde sublinhou que “a Figueira da Foz é
o concelho mais empreendedor da região”.
Em tempo.
Sem ousar colocar minimamente em causa as últimas palavras
do presidente Ataíde, gostaria apenas de poder compreender o porquê de “a
Figueira da Foz ser o concelho mais empreendedor da região”.
Gostaria, realmente, que o presidente Ataíde esclarecesse o que
nos torna especiais no campo do empreendedorismo, o que nos leva a conseguir fazer
coisas que mais ninguém faz! O que nos faz sermos melhores do que os
outros!
Se essa explicação fosse dada, ficaríamos a saber o que é
que nos poderia tornar ainda muito melhores!
Fica o desafio: presidente Ataíde, quais são as pequenas
arestas a limar para ficarmos perfeitos?
É nos pormenores que nos podemos distinguir ainda mais dos outros. Não
é com tiradas políticas ou "mal entendidos".
O infinito e mais além deveria ser o nosso objectivo. Depois de sermos "o concelho mais empreendedor da região", ainda temos o País, a Europa e Mundo como desafios no campo de empreendedorismo...
Vamos a isso, Presidente?
Disse o senhor presidente da câmara e bem... “a Figueira da Foz é o concelho mais empreendedor da região”. Ele tem dado o exemplo: não se tem poupado a esforços a empreender viagens. Da China ao japão tem sido um vê se te avias... uma farturinha!
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