Porém, consigo pressintir nuvens carregadas de negrume, que influenciam e
condicionam as atitudes dos figueirenses.
Ainda estamos na primavera. Espero que o que vem aí não dê
lugar à tristeza.
Numa esplanada, frente ao mar do Cabedelo, deleito-me com uma litradra e meia de água que vou bebendo em pequenos goles.
Tempo é o que não falta. Pouso o copo na mesa e estendo o olhar e o pensamento pela praia a sul do estuário do Mondego, em direcção às dunas a sul do quinto molhe.
Tempo é o que não falta. Pouso o copo na mesa e estendo o olhar e o pensamento pela praia a sul do estuário do Mondego, em direcção às dunas a sul do quinto molhe.
Lá longe, entre o Largo da praia da Cova e a Costa de Lavos,
recordo a erosão e os alertas que foram feitos ao longo dos anos.
Olho com mais atenção e dou comigo a pensar que a esperança pode ser uma borboleta com asas.
Sinto no ar a correr uma ténue aragem da esperança.
Os longos ciclos, nunca iludem as necessidades e as expectativas do homem da Aldeia que gosta de viver o seu e no seu tempo concreto.
Temos para viver a ilusão ou a desilusão. A revolta ou o acomodamento. Nós, só temos de escolher.
Evidentemente, os que têm estofo para conseguir escolher...
Sinto no ar a correr uma ténue aragem da esperança.
Os longos ciclos, nunca iludem as necessidades e as expectativas do homem da Aldeia que gosta de viver o seu e no seu tempo concreto.
Temos para viver a ilusão ou a desilusão. A revolta ou o acomodamento. Nós, só temos de escolher.
Evidentemente, os que têm estofo para conseguir escolher...
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