“Confesso que não nutro
grandes esperanças pelos
movimentos políticos de
nova geração, do Podemos
ao Ciudadanos até ao Syriza.
Prefiro crer, como Ernesto
Cardenal, o padre sandinista
nicaraguense, na poesia e na
revolução cultural. Quando
todos pudermos ler e escrever, o mundo vai necessariamente ter de mudar; e quando todos pudermos perceber
que as palavras certas são
aquelas que transportam o
sonho, teremos descoberto a
ignição da mudança.
Os “saltos” na história dos
homens fizeram-se assim -
de palavras como igualdade,
dúvida, liberdade, socialismo,
ética, fraternidade, utopia,
justiça, tolerância, entre outras. São estas as que absolvem a ignomínia, a infâmia,
o ódio, a inveja, o opróbrio,
o sórdido, a desigualdade e
o mal. A dialéctica da evolução social far-se-á sempre
da luta entre as palavras e
nunca se poderá dizer que
se chegou ao fim da história
ou acreditar na vitória perene
das palavras certas. Cardenal, aos 90 anos, continua
em busca das suas.”
António Tavares, vereador PS, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
*Coerência era teres escrito "a tempestade" , e não “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", antes da bonança…
terça-feira, 9 de junho de 2015
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
E palavras como: MEMÓRIA!
ResponderEliminarCom cultura e encanto vais tentando embalar.