A pose de Passos Coelho, o triunfo da modernidade, um político de cara mais nova, adepto do Capital financeiro especulativo. É preciso mudar algo para que tudo fique na mesma. |
Quem, como eu, teve a pachorra de aguentar (isto é duro…) e não esteja atento aos “rumores do país”, ao ouvir
Passos, o coiso de serviço do CDS e o coiso de serviço do PSD, até está sujeito a esquecer-se que vivemos um período miserável, um tempo de saque aos
mais fracos por parte de uma classe de marginais abrigados e protegidos nessas
organizações de malfeitores designadas de partidos políticos.
Que me lembre, desde 2011
para cá, vivi o período mais negro da minha vida.
Responsabilidade de quem nos governa e vive da política?
Também mas, não só.
A responsabilidade maior é
de quem corre a eleger sucessivos governantes sabidos de antemão mentirosos,
vigaristas e incompetentes, mesmo após avisados e conhecedores do perfil de
quem se apresenta a eleições sem outra valia que o discurso de vendedor de
carros em segunda mão.
O actual chefe da banda,
não tem currículo, não tem provas dadas, não tem experiência, não tem
competência e, como já o demonstrou, é compulsivamente mentiroso, tal como o
seu antecessor.
Isto não novidade: o
currículo, já o não tinha quando se apresentou a eleições e, ainda assim, foi
eleito por maioria.
O senhorito que,
democraticamente, nos governa desde 2011, nascido em 1964, concluiu em 2001, com 37 anos
de idade, uma manhosa licenciatura em economia numa universidade privada. Até
aos 40 anos de idade, não se lhe conhece qualquer actividade produtiva,
qualquer contributo ao país, qualquer acto que o capacite para a função que
ainda desempenha e, depois de Outubro, quer continuar a desempenhar. Foi
dirigente partidário ou seja, viveu dos contribuintes e dos messias que
investem nos partidos com o fim de obter os devidos retornos quando o partido
chega ao poder.
O amigo Ângelo Correia,
incluiu-o nas folhas de pagamentos de uma série das suas empresas dedicadas aos
negócios ambientais, negócios que como sabido, estão sempre encostados ao
estado o que, de facto significa, pagos pelos contribuintes.
É este, o currículo do
homem que, dizem, governou o país nos últimos quase 4 anos. Um cábula que, sem
qualquer ocupação laboral, conseguiu terminar uma licenciatura num
estabelecimento privado com 37 anos de idade!
Quando se candidatou, este
era o seu passado. Não se vislumbrava onde poderia ter adquirido as
competências necessárias ao cargo de primeiro-ministro.
Mas, isso para a
generalidade do rebanho eleitor foi irrelevante: elegeu-o como teria elegido outro qualquer se
ele, em 2011, fosse candidato pelo PSD.
Agora, em 2015, quando estamos
quase todos lixados - e bem lixados -, querem continuar?..
"Passos Coelho não sabe se a História o absolverá"...
Ele lá saberá porquê...
Ele está a ser o intérprete e o executor dos desígnios do novo imperialismo alemão e dos parasitários grupos económicos nacionais.
"Passos Coelho não sabe se a História o absolverá"...
Ele lá saberá porquê...
Ele está a ser o intérprete e o executor dos desígnios do novo imperialismo alemão e dos parasitários grupos económicos nacionais.
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