“A fotografia é esta.
Diz-se que a dívida pública portuguesa é de 226 mil milhões de euros. Mas, se
considerarmos as empresas públicas que não são incluídas no critério de
Maastricht, esta dívida passa para 289 mil milhões, ou 166% do PIB. E se
considerarmos toda a dívida de toda a economia portuguesa então são 702 mil
milhões, contas de Março, ou 404% do PIB, quatro anos do produto total do país.
Se esta dívida fosse da responsabilidade de todos, desde as crianças
recém-nascidas até aos reformados, cada um deveria algo mais do que 70 mil
euros (se recair só sobre a população activa e dispensar as crianças e
reformados, conte, cara leitora ou leitor ainda em idade de trabalho, que a
“sua” dívida andará pelos 140 mil euros).
Também há, do outro lado, créditos da economia portuguesa na
balança, ou seja dívida do estrangeiro a empresas e agentes residentes em
Portugal, mas a conta fala por si e é muito negativa para Portugal. Somos um
país mais endividado do que a Grécia.”
Para continuar a ler este texto de Francisco Louçã, o que
recomendo, basta clicar aqui.
Para quem sempre viveu de frente para as dificuldades, as amarras provocadas
pelo medo foram desaparecendo, naturalmente, ao longo da vida.
Desde novo, sempre entendi que quem não tem coragem para saltar o medo, não consegue encontrar
a porta que dá acesso à conquista do futuro.
Quem, até para olhar
para o céu tem medo, por medo faz tudo para esconder os bolsos vazios.
A felicidade não é, não ter medo. A felicidade é ter medo, senti-lo,
mas conseguir saltá-lo…Há textos que podem ser lidos na diagonal, outros não.
Este, de Francisco Louçã é dos tais que merece uma leitura atenta.
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