“Alguém disse que “a única coisa constante na vida é a
mudança”. Pena que muitos de nós só se dão conta desta realidade, às vezes
muito tarde na vida. Muitas vezes, mesmo muito tarde. Laborar no passado é um
erro que não conduz a lado nenhum. Dele deveremos aprender as lições que nos
permitam no presente projectar o futuro. De uma forma dinâmica, isto é,
mudando, mudando sempre… mas para melhor, como disse Winston Churchill. Ora,
não é possível mudar a olhar para trás. Nem é possível dar cobertura a uma reivindicação
justa com argumentos de retorno a um passado que passou. Vem isto a propósito
da petição pública posta a circular acerca da limpeza do areal da praia da
Figueira. Nada mais justo, como justo será exigir manter limpa toda a cidade e
todas as praias e o resto do concelho. Mas não com argumentos de retorno ao
passado. “Conferir aquela imagem que a mesma sempre apresentou” parece justo,
mas qualificá-la com argumentos do passado é esquecer que, tal como nós, a
praia também mudou. Já não é a mesma. Como a Figueira não é a mesma. E, das
duas uma: ou estudamos a possibilidade de trazer “o mar à cidade”, e,
concomitantemente a areia às praias do sul, ou aceitamos que, com limpeza ou
sem ela, se mantenha o extenso areal. Com ou sem projecto. Sei que a questão é
muito mais complexa. Por isso deve ser amplamente discutida. Será que alguém
quer mudar para melhor?”
Depois de ler a crónica de hoje publicada pelo eng. Daniel Santos no jornal AS BEIRAS, lembrei-me do seguinte:
1. No fim de semana passado, como a foto sacada
daqui mostra, o nacional de Enduro teve uma jornada na nossa cidade. Os pilotos
estiveram mesmo na praia da
Claridade, onde foi traçado o “Enduro
Test” (6 Km).
Fica a pergunta:
Como é que o presidente da Câmara, João Ataíde, pode
garantir que a autarquia continua a
preservar a vegetação da praia, alegando que esta opção está tecnicamente
sustentada, se não se opõe à realização de iniciativas como as acima citadas num
local que está em processo de renaturalização?
O problema não é a linguagem, o problema é a atitude.
Qualquer dia acordamos todos com a cara enterrada no matagal da praia da Calamidade...
Qualquer dia acordamos todos com a cara enterrada no matagal da praia da Calamidade...
Não limpem agora a praia pelo menos deixem-me acabar o livro que estou a escrever e se chama :
ResponderEliminarOs tomates que me hão-de guiar um dia.
CREDIBILIDADE!
ResponderEliminarÉ a chave!
E anda muito falha na vida política portuguesa.
Esta de dizerem que querem preservar a vegetação na praia e depois autorizarem lá essas iniciativas realmente apetece-me ficar calado senão rebento.
ResponderEliminarUm abraço