"O
Porto da Figueira
da Foz volta a bater
recordes e é inegável a
sua importância para o desenvolvimento da economia local
e regional. O papel que o porto
desempenha na movimentação
de carga, facilitando o escoamento de bens produzidos no
concelho e contribuindo para
o valor das exportações concelhias deve ser cada vez mais
realçado.
A movimentação de mercadorias no primeiro trimestre
deste ano aumentou 17,5% em
relação ao período homologo,
constituindo assim o melhor
trimestre de sempre. Estes
bons resultados são fruto de
uma comunidade portuária
cada vez mais empenhada no
crescimento desta infraestrutura portuária e na afirmação,
cada vez mais consolidada, do
Porto da Figueira no panorama
nacional. O porto figueirense é
um dos poucos portos nacionais
que tem uma balança comercial
positiva, ou seja, em que o valor
das exportações supera o das
importações. Com efeito, cerca
de 60% da carga transacionada
no porto tem como destino
o estrangeiro, valor muito
significativo e animador. Estes
números são o reflexo de um
crescimento do principal cliente
do porto, a fileira da pasta e do
papel, mas também de um
aumento das exportações de
outras empresas da região, que
utilizam o porto da foz do Mondego como porta de saída para
o mundo. É por isso vital para
o concelho saber utilizar esta
enorme vantagem competitiva,
para captar mais investimento.
Apesar desta superação de
objectivos o porto continua a
lutar com dificuldades no que
respeita às dragagens, que
durante o ano passado constituiu uma enorme dificuldade
para actividade portuária e um
gigantesco risco para a frota
pesqueira. Esperemos que a
nova administração do porto,
consiga ultrapassar essas dificuldades."
Em tempo.
"Porto seguro", é o título desta crónica de Miguel Almeida.
Entretanto, pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números dos recordes das toneladas.
Enfim, estamos a viver um momento em que quase apetece arrumar as botas, que a razão já tem pouco a ver com o que se passa e vai continuar a passar nesta bela cidade da Figueira da Foz, em particular, e no país, em geral.
Mas, tenhamos um restinho de esperança: um dia ainda hão-de ser de forma genuína as pessoas a contar.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O meu problema com os políticos é sempre o mesmo: é aquela parte de acertar na maneira de como eu e eles olhamos para a realidade...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Uma enciclopédia, este moço.
ResponderEliminarTodas as semanas debita sabedoria.
Números; propostas; debates; ideias; ambiente; Eduardo Lourenço; cinema...blá...blá.
Um verdadeiro deputado do POVO!
Gosto!
Pelo menos é mais transparente que outros que andam num caldo de cultura e ternura, na expectativa da candidatura. Não me comprometa, por favor!!!