António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O meu problema com os políticos é sempre o mesmo: é aquela parte de acertar na maneira de como eu e eles olhamos para a realidade...
Em tempo.
"Porto seguro", é o título desta crónica de Miguel Almeida.
Entretanto, pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números dos recordes das toneladas.
Enfim, estamos a viver um momento em que quase apetece arrumar as botas, que a razão já tem pouco a ver com o que se passa e vai continuar a passar nesta bela cidade da Figueira da Foz, em particular, e no país, em geral.
Mas, tenhamos um restinho de esperança: um dia ainda hão-de ser de forma genuína as pessoas a contar.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Uma enciclopédia, este moço.
ResponderEliminarTodas as semanas debita sabedoria.
Números; propostas; debates; ideias; ambiente; Eduardo Lourenço; cinema...blá...blá.
Um verdadeiro deputado do POVO!
Gosto!
Pelo menos é mais transparente que outros que andam num caldo de cultura e ternura, na expectativa da candidatura. Não me comprometa, por favor!!!