"A
escala do cruzeiro “Corinthian” despoletou
um debate importante.
Independentemente da capacidade do concelho poder
atrair ou não aquele tipo de
cruzeiros (não depende apenas de nós), este é um tipo de
turismo que se enquadra nas
potencialidades do concelho.
No entanto, se quisermos ter
a ambição de atrair este tipo
de turismo, há duas questões
que temos forçosamente que
resolver.
A primeira é melhorar as
condições do Porto da Figueira. Um cruzeiro requer um
terminal condigno, com apresentação, condições logísticas
(água, energia, conectividade,
serviços de manutenção, etc.)
e transportes que não destoe
do nível de turismo que oferece o próprio cruzeiro.
A segunda é tornar operacionais os circuitos históricos
e culturais do concelho, em
articulação com a região. São
essas particularidades que
colocam uma cidade no mapa
e não as obras efémeras e as
celebridades duvidosas que
deixaram um rasto de dívidas
na cidade. O que é particular
e valorizado lá fora é a Arte
Nova tardia do Bairro Novo, o
sistema de muralhas defensivas da Figueira, o circuito
de mosteiros cistercienses,
que deveria integrar Santa
Maria de Seiça, as salinas e
a gastronomia baseada no
pescado."
Em tempo.
Esta crónica de Rui Curado da Silva,foi publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
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