segunda-feira, 4 de maio de 2015

Não veio na TV, nem na Rádio, nem nos Jornais: não aconteceu!..

Depois de um sábado e de um domingo a chover, a manhã desta segunda também acordou com chuva. Não é uma chuva qualquer. A primavera cheira a outono e pelos vistos, para já, afugentou o Verão: o calor foi atirado para longe e o verde da natureza da praia, outrora da Claridade e agora da Calamidade, com esta rega, vai continuar com uma cor bonita.
O frio, outra sombra, voltou a entranhar-se nas paredes e arrefeceu de novo as casas, faz-me sentir incómodos, dores nos ossos e causa-me tristeza, mas não me vai impedir de viver a vida com gosto e energia. 
Na coluna vertebral, porém e felizmente, continuo a não ter qualquer problema.

Na passada quinta-feira, 30 de de Abril, no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, no decorrer da Assembleia Municipal a deputada municipal Ana Oliveira apresentou uma moção, cujo teor pode ser lido clicando aqui.
Face ao empate verificado na votação – 16 votos a favor e 16 contra - o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira (PS), teve de exercer o voto de qualidade para desempatar.
Cheguei a pensar, que esta votação criou engulhos dentro do PS!..  
Cheguei a pensar, que houve mosquitos por cordas e as coisas azedaram nos bastidores do partido do poder na nossa cidade há cinco anos e muitos picos!..
Tudo isto, porém, só pode ter sido mentira e fruto da minha imaginação!..
Que eu tenha conhecimento, não deu na Figueira TV; não houve notícia na Foz do Mondego Rádio; não saiu em nenhum jornal. Portanto, esta votação que eu tive oportunidade de ver ao vivo, pois, no momento,  estava nos paços do concelho e vi deputados do PS a ausentarem-se da sala, e a reunião que no dia seguinte aconteceu no partido do poder figueirense para clarificar a situação, devem ser factos políticos  acontecidos na imaginação de alguns: como todos sabemos, na Figueira, os órgãos de informação são isentos e objectivos.
Na informação figueirense só existe um pequeno pormenor melhor do que a censura: a auto-censura
A vida e as notícias, cá pela Figueira, continuam a seguir o mesmo caminho.
E os políticos figueirenses, continuam de pernas cruzadas e agarrados ao conforto do poder.  

Nada de novo aliás.
Na Figueira, sem escândalo dos aprendizes/defensores da liberdade de imprensa, os jornalistas em certas situações (vá lá saber-se porquê!.. Por acaso alguns figueirenses até sabem...), começam por apelar à auto contenção da comunicação - a subliminar auto censura - esquecendo que as notícias, mesmo numa democracia liberal, dependem tão só da importância dos acontecimentos... 
Na Figueira, ainda se há-de fazer comunicação social sem jornalistas! Portanto, só podemos estar optimistas... 
Depois de um sábado e de um domingo a chover, a manhã desta segunda também acordou com chuva. 
Hoje, porém, está pior, o frio arrepia o susto e continuamos na escuridão – na pior escuridão, pois já é dia.
Talvez por isso, a Aldeia não absorve vida, como devia. 

6 comentários:

  1. Se me permites deixa me objectar duas coisa ao teu texto.
    1º Partido do poder da cidade? Qual poder? Mas esse partido tem algum poder?
    2ºRádio?Qual Rádio? aquilo não passa de uma caixinha de musica e alguns anuncios para se ganharem umas coroas.
    Abração camarada.Boa semana.

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  2. AS PESSOAS JULGAM QUE SE PODE FAZER O QUE SE QUER ...FAZ-SE O QUE É POSSIVEL?
    Pois é como no jardim,na parte baixa da cidade,nos buracos da estrada e nos passeios,na remoção dos cartazes das festas espalhados pelas paredes que já passaram a data á muito tempo.
    Enfim faz-se o que algumas pessoas entendem que é possivel fazer.

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  3. Você diz:como todos sabemos, na Figueira, os órgãos de informação são isentos e objectivos.
    Meu caro amigo deixe fazer-lhe uma pergunta:
    Qual Figueira?

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  4. Ao anónimo das 12.58:
    apenas isto - leia o texto com alguma atenção...

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  5. Senhor Agostinho
    De onde o senhor foi tirar a ideia que os orgãos de informação na Figueira são isentos?
    Eles só publicam aquilo que os "donos" querem que sejam publicados, se assim não fôr lá se vão os tachos dos familiares e outras benesses.

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  6. Repito apenas isto - leia o texto com alguma atenção...

    Em tempo.
    Se não souber ler, veja os bonecos...

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