Se leram com atenção, deram conta que, passados quase 19 anos, a Figueira continua o deserto que já então era na maior parte do ano!..
Pouco mudou, para melhor, e, nalguns aspectos, como na possibilidade do exercício da cidadania numa sociedade democrática, recuámos.
E o que é que o figueirense terá que fazer para tentar acabar com o deserto em que transformaram a cidade e o concelho?
Talvez começar por sacudir a areia da cabeça...
Os mais de 9 anos que o meu blogue tem de existência, provam que há muitas maneiras de os cidadãos tentarem intervir na sociedade em que se inserem, para além dos partidos.
Pouco mudou, para melhor, e, nalguns aspectos, como na possibilidade do exercício da cidadania numa sociedade democrática, recuámos.
E o que é que o figueirense terá que fazer para tentar acabar com o deserto em que transformaram a cidade e o concelho?
Talvez começar por sacudir a areia da cabeça...
Os mais de 9 anos que o meu blogue tem de existência, provam que há muitas maneiras de os cidadãos tentarem intervir na sociedade em que se inserem, para além dos partidos.
Dizer que só através dos partidos se
pode fazer intervenção cívica é redutor.
Podemos fazê-lo através de diversos
meios. E aqueles que, como eu, para o
peditório dos partidos já deram há muitos anos, mas gostam da sua
Aldeia, do seu Concelho e do seu País – pelo menos, tanto como os
políticos partidários - e acreditam que têm coisas para dizer, há a obrigação de falar e
recordar promessas enganadoras e mentirosas e registar e sublinhar o que entendam mereça ser
elogiado. Sem colocar em causa a importância dos
partidos em democracia, acredito que há democracia para além dos
partidos.
Portanto, porque o conhecimento se constrói com pedaços de saber, fica uma primeira página do jornal "A Voz da Figueira" de 11 de julho de 1996, para os contentinhos que se masturbaram
com a vinda do "Corinthian", porque não conhecem o passado dos
políticos figueirenses, que sempre se limitaram, ao longo de
décadas, a bufar palavras incultas e promessas ocas e vãs.
Raios partam a minha memória!.. Quase me sinto a sufocar. Quem não conhecer os políticos figueirenses, que os compre...
Curiosamenta também há um Beja, a mentir (melhor, a faltar à verdade) nessa primeira página que o tempo amareleceu mas não esqueceu.
ResponderEliminarSinais dos tempos. Tempos de palavra curta.