Tal como o cronista de serviço hoje no
jornal AS Beiras, sinto-me descalço.
A alma segue-lhe as pisadas.
O
pensamento vai no mesmo caminho, como se o destino que é preciso
percorrer pela nossa cidade esteja, desde há muito, traçado por um
grupo que quer ser elite.
Mas, isso, como o demonstra o estado a
que a Figueira chegou, tem sido o nada.
Valem-me os dedos das mãos,
que com uma lucidez profunda, me têm permitido afastar do nada.
O vazio, que nos é trazido pelo nada, é uma forma de se ir morrendo aos
poucos e é uma forma cruel de viver a desilusão como nenhuma outra.
O vazio, que nos é trazido pelo nada, é
ter de viver com a tristeza em permanência encravada na garganta.
Como não quero a tristeza perto de mim e, como muito menos, a quero dentro de mim, uso este espaço para mergulhar e percorrer os tortuosos e difíceis caminhos da emoção.
Em tempo.
Para ler melhor a crónica do vereador "Somos Figueira", Miguel Almeida, basta clicar na imagem.
Um governo, uma maioria, um Presidente da República acho que já chega de humoristas de direita.
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