imagens sacadas daqui |
A sessão arrancou com
a assinatura de um protocolo entre a ACIFF, o Turismo do Centro e a Câmara da
Figueira da Foz para a instalação de painéis de informação turística interactivos
em pontos estratégicos da cidade.
Seguiram-se os discursos.
O presidente da Associação Comercial e Industrial da
Figueira da Foz, João Damasceno, ao usar
da palavra na sessão solene comemorativa
dos 180 anos da Instituição , uma das três mais antigas do país (a seguir às de
Lisboa e Porto), aproveitou para reclamar
mais atenção da Universidade de Coimbra
em relação ao estuário do nosso rio. Segundo AS BEIRAS, João Damasceno sublinhou que “não
se compreende, que durante 725 anos de
existência, ainda não tenha considerado suficientemente a biodiversidade única
do estuário do rio Mondego e a costa da Figueira para criar um pólo marítimo de excelência nesta cidade e se reduza a recolher amostras para colocar em
apresentações de PowerPoint e teses”.
Na oportunidade, João Damasceno defendeu ainda a abertura da
Base Aérea de Monte Real à aviação civil e referiu também a necessidade que a Figueira Foz tem de
se se preparar para responder aos desafios que a região, o país e a Europa lhe
colocam. Um desses repto tem a ver com os refugiados, advogando que a cidade se
posicione para recebê-los, tal como fez durante a II Guerra Mundial.
A cerimónia teve outros oradores: José Couto, presidente do
Conselho Empresarial do Centro, António Tavares, vice-presidente da câmara,
João Vieira Lopes, líder da Confederação do Comércio, e o ministro Poiares
Maduro, que encerrou as comemorações.
Poiares Maduro, que falou num registo descontraído, começou
por dizer que, hoje, os ministros não podem levar uma lista de promessas quando
fazem visitas, muito menos quando sabem que não podem cumpri-las.
Os tempos mudaram e o assunto da ordem dos dias do
governante são os fundos comunitários, que dominaram aliás a sua intervenção.
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