domingo, 10 de maio de 2015

Alves Barbosa, Prémio Especial do Júri dos Prémios Nacionais "Bento Pessoa – Casino da Figueira"

O antigo ciclista Alves Barbosa, três vezes vencedor da Volta a Portugal, é o galardoado com o Prémio Especial do Júri dos Prémios Nacionais "Bento Pessoa – Casino da Figueira"
O júri dos prémios bienais “Bento Pessoa – Casino Figueira” esteve ontem reunido na Figueira da Foz, sob a presidência de Eduardo Marçal Grilo. Para conhecer a lista completa dos premiados, clique aqui.

António da Silva Barbosa, uma grande figura do ciclismo português,  nasceu a 24 de Dezembro de 1931 em Fontela,  freguesia de Vila Verde, Figueira da Foz. Com 16 anos de idade iniciou-se na prática do ciclismo, filiando-se na Associação de Ciclismo do Norte como aluno. Nesse ano de 1947 António da Silva Barbosa decidiu começar a usar o nome do pai, tornando-se conhecido por "Alves" Barbosa. A participação em inúmeras provas fez com que obtivesse sucessivas vitórias, nomeadamente na Mealhada, Abrunheira, Sangalhos, Caceira e o Campeonato Nacional Corporativo de 3.ª Categoria. Em 1951, 1956 e 1958 Alves Barbosa conseguiu vencer a Volta a Portugal. Na edição de 1952, o ciclista ficou impedido de participar por cumprimento do serviço militar, enquanto que nos anos 1953 e 1954, a Volta não se realizou. Em 1955, perdeu para Ribeiro da Silva por ter sido agredido por um espectador. Um ano e meio mais tarde tentou a internacionalização através da participação no Tour de França, onde se classificou em 10.º lugar. Em 1958, a par da Volta a Portugal, Alves Barbosa participou no filme O Homem do Dia. Nesse mesmo ano deixou as competições ciclistas, tendo-se mantido ligado à modalidade como treinador e Director Técnico Nacional de Ciclismo.

3 comentários:

  1. A Arte de Furtar10 maio, 2015 15:46

    Justo e merecido!
    E já agora uma pergunta:nos anos 50/60 o negócio de aluguer de bicicletas (no piso inferior da piscina do Grande Hotel) não era da família do Alves Barbosa? Tenho ideia disso,mas..

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  2. Sim, era do pai, o Sr. Barbosa, que também foi ciclista.
    JM

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  3. A Arte de Furtar11 maio, 2015 21:43

    Obrigado.
    A memória já não tem vinte anos...

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