sábado, 30 de maio de 2015

A propósito de o “Almoço do Trolha”, de Júlio Pomar, um quadro a óleo de 1947 ...

"A arte dos comunas apreciada plo estado e plos mercados".


à parte):
desconheço os critérios que levaram o estado e os mercados a consagrarem deste modo uma obra do neo-realismo. Esta súbita validação-cultural / valorização-monetária do neo-realismo escapam decerto ao excelso critério  do regedor da cultura da Figueira da Foz. Desconheço por exemplo, a este respeito, se entre o espólio que Joaquim Namorado legou generosamente ao município constava algo assinado pelo autor de “o almoço do trolha”; de qualquer modo, e segundo qualquer das perspectivas, parece-me cada vez mais inexplicável e desastrosa a cessão desse espólio, inteiramente de graça, ao Museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira. Sob qualquer ponto-de-vista chama-se, receio, delapidação de Património.

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