De Salazar, que morreu há quase 45
anos, em 27 de julho de 1970, ficou a imagem do todo poderoso
Presidente do Conselho que esteve no poder 40 anos.
Ditador, patriota, fascista,
conservador, nacionalista, autoritário, frio, cerceador da
liberdade, salvador da Pátria, saneador das finanças públicas,
provinciano, quase asceta e exemplo de honestidade e probidade - de
António de Oliveira Salazar tudo se disse e o seu contrário,
conforme as tendências da moda e as simpatias políticas
de quem o qualifica.
3 de Agosto de 1968, foi a data em que ao todo poderoso Presidente do Conselho, quando gozava um período de
férias, no forte de Santo António do Estoril, o inesperado
aconteceu.
Não se saberá nunca se foi por descuido, desequilíbrio
- ou por mera debilidade da cadeira de lona.
O que é certo é que
bateu violentamente com a cabeça no chão de pedra. Nunca mais
recuperou.
Morreu dois anos depois.
O regime ainda lhe sobreviveu
mais quatro anos
Até à morte, que aconteceu a 27 de
Julho de 1970, ficou na tesura.
Daí, sobrou o mito de que morreu pobrezinho.
Mas a estória tem andado mal contada.Não terá sido bem assim...
Leiam a crónica de Rui Curado da Silva, publicada no jornal AS BEIRAS, e ficam a perceber porquê.
Interessante abordagem.
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