António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 28 de abril de 2015
Na comidinha, a Figueira é um destino de sucesso garantido...
O serviço de restauração é assegurado por cinco dos 15 restaurantes que participam nos festivais gastronómicos da associação. A animação do espaço, as diversas demonstrações, degustações e os “preços promocionais” das ementas justificam a entrada de um euro, com direito a um café ou uma água. No entanto, para Mário Esteves, presidente da Figueira com Sabor a Mar, a justificação é outra: “são cobradas entradas para fins estatísticos”.
Uma espécie de estacionamento pago no parque do Hospital!
Confrontado com a interrogação - "duas feiras sobre o mesmo tema no espaço de quatro meses não serão feiras a mais?" - Mário Esteves respondeu que “é um ensaio, é um teste que estamos a fazer”.
Pela notícia que li no jornal AS BEIRAS, fiquei a saber que a primeira serve jantar no dia inaugural, almoço no último e as duas refeições no segundo.
Para sublinhar e destacar a qualidade e o sucesso dos certames realizados na Figueira da Foz, o presidente da Junta de Buarcos, José Esteves, arruma a questão com esta simplicidade: “não devemos nada a outras cidades que também fazem festivais”.
Já para João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, “o sucesso garantido do evento” passa pelo modelo de “auto-organização”.
“A Figueira da Foz tem características muito próprias, vai consolidando o seu espaço. Estas iniciativas vêm no momento certo. Estamos a apresentar o que de melhor temos”, sublinhou o autarca, depois de ter falado sobre o crescimento do turismo em Portugal.
Sobre sucessos gastronómicos, por experiência própria, apenas posso garantir aos leitores deste espaço, que a parte boa de ter a roupa a cheirar a sardinhas é o sucesso que faço junto dos gatos aqui da minha avenida.
6 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Faz lembrar a recoligação a de Pedro e de Paulo.
ResponderEliminarAssinaram o acordo... e foi cada um para seu lado do palco!
Cada cavadela cada minhoca.
ResponderEliminarSai mais uma mini para a mesa do canto.
E são estas feiras que me teem que guiar um dia.
Sai peixe congelado e de aquacultura para a mesa do canto!
ResponderEliminarM.Marques
“é um ensaio, é um teste que estamos a fazer”?
ResponderEliminarheheheheeheheh porra só esta fraze para me fazer esquecer o nivel de vida.
são cobradas entradas para fins estatísticos”.
ResponderEliminarCada tiro cada melro-
Fins estatíticos ?
Para isso davam bilhete sem pagar sabiam quantos blhetes tinham dado logo sabiam quantas entradas tinham.
Ó meu Deus por favor tire me daqui que eu não sei andar nisto.
pois não devemos nada a outras cidades que também fazem festivais.
ResponderEliminarOs nossos piratas teem mais pinta.