António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Já me diverti mais em funerais...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
ISTO é o PAÍS REAL dos nossos FILHOS!!!
ResponderEliminarIsto é o PORTUGAL que esta corja (incluindo o 44) deixa como herança.
LEIAM, MEDITEM e GRITEM: BASTA!
http://p3.publico.pt/actualidade/economia/16334/quotvamos-fazer-estagios-ate-sermos-velhinhos-nao-e-solucaoquot
"Vamos fazer estágios até sermos velhinhos? Não é solução".
Seis em cada dez trabalhos criados em Portugal são estágios.
No fim: Quantos de nós já temos filhos, sobrinhos ou familiares no estrangeiro?
Todos "abandonaram a zona de conforto" ou "viram no desemprego uma oportunidade", não foi?
Sempre Camus,na luta pela liberdade de pensamento:"Eu revolto-me, logo existo".