Depois de ler a crónica de hoje do vereador Miguel Almeida no jornal AS BEIRAS, "Um mortal imortal", especialmente a parte final (Devemos reconhecer que do
grande público o seu nome
estava mais associado a um
caso raro de longevidade, do
que o conhecimento da sua
obra.
No fundo, não estando
constante e detalhadamente
a par do seu estado de
saúde, talvez julgássemos
que esta passagem de Manoel
de Oliveira pelo mundo
ainda demoraria a terminar.
Partiu um dia depois de
sabermos que aceitou ser
padrinho da segunda edição
do Figueira Film Art, o novo
festival de cinema figueirense.
Uma coincidência triste.
Porém, a homenagem ao
Mestre será digna e a Figueira
saberá honrar a memória
de um homem que amou a
vida como poucos.) ficou ainda mais claro que há mais uma diferença entre o Super-Homem e o vereador Tavares.
Só um, quando morrer, pode esperar que os jornais figueirenses, ao referirem-se ao acontecimento, façam referência ao desaparecimento de um oportuno político e "intelectual figueirense".
O senhor António tinha uma mais valia: a hiper audição.
Uma condição consequente, julgava ele, de todo o processo que o levou a tornar-se um dos homens mais importantes da terra onde morava...
Texto profundo de reflexão e conhecimento da obra do autor, que bem podia ter o título de "O lugar da cultura em debate".
ResponderEliminarVamos reflectir na narrativa...
Aliás, bem na sequência do pensamento de Assunção Esteves: Manoel de Oliveira é a 'memória da nossa transcendência'
cito do jornal SOL 02/04/2015