Considero-me, também por isso, um felizardo. Tive a felicidade de viver esse tempo exaltante e histórico e continuar a ter a capacidade de acreditar.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Abril, não é só uma palavra
Considero-me, também por isso, um felizardo. Tive a felicidade de viver esse tempo exaltante e histórico e continuar a ter a capacidade de acreditar.
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
pois é sr. tem razão enquanto os discursos 25 de abril forem feitos por rapazolas que não passam de uns tipos porreiros mas nao sentiram na pele os efeitos do antes de abril não vamos a lado nenhum.
ResponderEliminarhoje o 25 de abril infelizmente só serve para passear a vaidade e o pedantismo mostrando bonitas gravatas com um cravo vermelho na lapela cravo esse que na lapela de alguns rapazolas até se sente murcho tal é a desinformação a respeito da revolução dos cravos.
Peço desculpa só quero emendar .
ResponderEliminarOnde se lê--Sr.
Deve le-se Sr Eng.
Peço desculpa ao Eng. Daniel Santos
e peço que publiques esta emenda.
ABRAÇO
Mas muita da culpa também foi nossa, a geração que sonhou Abril e viveu Abril. Esta genta ( os tais rapazolas) come Abril...
ResponderEliminarA chegada destes j's (em todos os partidos), sem memória, sem história e sem princípios, afastou muita gente da política e a da acção cívica.
Hoje impera a política do "não há almoços grátis"!