O presidente só consegue impor a sua vontade se tiver o apoio ou a conivência da maioria dos vereadores...
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
“É votada hoje a
proposta dos vereadores do
PSD que defende o fim das
reuniões de câmara à porta
fechada..."
Segundo o jornal AS BEIRAS, "o vereador Carlos Monteiro
terá discordado". Por sua "o vice-presidente da câmara,
António Tavares, também
não esteve de acordo e recentemente
assumiu, em
público, que é apologista
que todas as reuniões sejam
abertas."
O PS não gostou
desta frontalidade. O deputado municipal
Mário Paiva, na qualidade
de comentador do
programa “Câmara oculta”
da Foz do Mondego Rádio, afirmou que “o vereador António
Tavares perdeu uma oportunidade
de ficar calado”.
O jornal AS BEIRAS contactou
os vereadores socialistas,
incluindo o gabinete
do presidente, para tentar
saber como vão votar a proposta
da oposição.
As respostas,
embora evasivas, fazem
adivinhar que tudo vai ficar
na mesma. António Tavares
adiantou que a proposta
tem de ser previamente
debatida pelo executivo,
apontando o debate interno
para a manhã desta
segunda-feira.
Por sua vez,
Carlos Monteiro lembrou
que, “enquanto não se voltar
a debater o assunto, a
decisão está tomada”.
João Portugal, que acumula
a vereação com a liderança
local do PS, por seu
lado, disse que mantém a
sua posição, pois considera que “não
houve nenhuma alteração
que se justifique uma mudança”.
No entanto, reitera
que a reunião em que se
discute e vota o orçamento
do município deve ser aberta
ao público, ao contrário
do que aconteceu este ano,
pela primeira vez na Figueira
da Foz desde 1974.
Este
foi, aliás, o pretexto para
os contestatários à decisão
de João Ataíde recolocarem
o tema na agenda política.
Ana Carvalho também
advoga que “uma reunião
deve manter-se fechada ao
público”.
Do gabinete da
presidência o jornal obteve esta
resposta: “Todas as considerações
relativas à proposta
apresentada pela coligação
Somos Figueira [liderada
pelo PSD] serão apresentadas
em sede própria -
reunião de câmara”.
Ironia do destino: é
precisamente numa reunião à porta fechada que a oposição vai tentar alterar a situação, o que certamente dará muito jeito a António Tavares e João
Ataíde...
Tal como previ, em devido tempo, a “coisa” continua a dar muito que falar e escrever!..
Porque é que o sr Mario Paiva não pergunta ao Manuel Fernandes Tomás o que é que ele acha disto.
ResponderEliminar