quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Para "roubar" e assinar por baixo, é necessário um mínimo de coragem...

Quem me acompanha neste mundo da bloga – e já lá vão quase 9 anos – sabe o que sempre pensei sobre as personagens com falta de coragem par assumir o que fazem.
Esse mundo, é um retrato do que é o mundo, também fora do computador.
É um nojo. Ponto.
E, todavia, esse mundo onde há nicknames, identidades inventadas, máscaras, impunidade, anonimato, tem como protagonistas pessoas habitualmente controladas pelos travões sociais...
Vivemos num mundo onde a covardia impera - mas isso é sabido...
O anonimato é uma amostra - não da vida real, esta tem os seus filtros sociais - mas do que se passa na parte mais profunda da consciência humana a nível individual.
A pessoa por detrás do anónimo, quer queiramos quer não, é muito pior do que a pessoa real.
A coberto do anonimato, é capaz de actos  que nunca faria se tivesse de dar a cara - seja por covardia, seja por medo, seja lá do que for...
Vejamos o caso dos milionários anónimos... 
"Em rigor, podem ser meras ficções, mas nomes como o da dona Sílvia, de Vila Real, do sr. Joaquim, de Castelo Branco, ou da dona Rosa, de Lisboa, passam a integrar o imaginário colectivo. Constam de uma lista de pessoas com depósitos de milhões no banco HSBC, na Suíça. A possibilidade de serem criadas fortunas desta dimensão sem que ninguém delas tome nota mostra como Portugal é um país que, nalguns aspectos, nada fica a dever aos regimes africanos mais opacos. Veremos no que resulta a caça à situação fiscal destes milionários desconhecidos. Malhas que o sigilo bancário tece."

1 comentário:

  1. Fugir ao fisco e assim não pagar as estradas, estudos, saúde, etc., que se usam e, através do banco onde se coloca o proveito da fuga, emprestar dinheiro a quem não foge ao fisco e, por isso, não tem dinheiro próprio para pagar as estradas, estudos, saúde, etc., e ainda tem de pagar juros para que as possa usar, é um must.
    Não é um crime, mas sim sinal de esperteza.

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