Segundo o jornal AS BEIRAS, “a
administradora executiva da Figueira Domus vai sair da empresa municipal.”
Ainda de harmonia com o referido matutino, “Anabela Gaspar já comunicou a sua saída aos restantes
membros da administração e aos funcionários, devendo apresentar a
demissão nos próximos dias, invocando razões pessoais, mas este
não deverá ser o único motivo da sua saída.”
Ao que o jornal que temos vindo a citar
apurou, “o ambiente entre Anabela Gaspar e o presidente do conselho
de administração, Hugo Rocha – que não quis
pronunciar-se sobre o assunto –, tem-se vindo a degradar, com
conhecimento do executivo camarário.”
Entretanto, o gabinete da presidência da Câmara
da Figueira da Foz informou que “este assunto será tratado em sede
própria”. Ou seja, na assembleia geral da empresa.
A “batata quente”, vai estar nas mãos do
presidente da autarquia, João Ataíde, que terá que decidir se vai
substituir apenas o elemento demissionário ou toda a administração,
que se completa com Matos Rodrigues.
Anabela Gaspar foi convidada para a
Figueira Domus em finais de 2011. Entrou como administradora não
executiva, passando a exercer funções executivas em novembro de
2013.
Anabela Gaspar, a exemplo de outras ilustres personalidades figueirenses, como por exemplo, Joaquim de Sousa, José Elísio
Oliveira e João Russo, faz parte do núcleo dos tais que nos últimos 40 anos têm sido militantes dos chamados partidos do
arco geral de interesses locais - leia-se, PS e PSD -, que têm
controlado facilmente o poder político figueirense - e os tais negócios, alguns
deles manhosos, e as tais clientelas, e a tal gestão controlada da "afundação local"– porque a larga maioria dos figueirenses, em 40 anos
de democracia, nunca tiveram coragem, nem engenho e muito menos arte, para darem um safanão nos seus
destinos, que os tivesse livrado desta gente ilustre, que nos intervalos apregoa aos sete ventos, que
"os políticos são todos iguais", para que as eleições, também na Figueira, não sirvam para nada.
Anabela Gaspar, foi
vereadora do PSD, quando Duarte Silva, entretanto falecido, presidia
à Câmara da Figueira da Foz. Em 2009, alinhou pelas listas do PS,
partido que desde então governa o município, tendo sido eleita
deputada municipal...
Domus Figueira? Mas isso ainda existe? E tem conteúdo funcional? Ando mesmo distraído.
ResponderEliminarVisto de fora dá a sensação que o executivo da “Cambra” se está a desintegrar, lentamente…
Esta estória é esclarecedora do “mais do mesmo”: PS, e PSD — a que se junta o CDS, mediante conveniências conjunturais favorecem as classes mais ricas e o sector privado e prejudicam o sector público e o mundo do trabalho. Invariavelmente estão prisioneiros de clientelas financeiras, empresariais e de consultadoria jurídica.
A acreditar nas sondagens, e a nove meses das próximas eleições legislativas, os eleitores continuam a vacilar entre os mesmos de sempre: PS e PSD.
Crédulos, medrosos (excepto à mesa do café, onde realizam destemidas revoluções) e desmemoriados, os portugueses são massacrados, mas continuam a confiar em quem os massacra, são enganados e continuam a confiar em quem os engana. Sem capacidade crítica nem de escrutínio, preparam-se para delegar o seu poder naqueles que, eleição atrás de eleição, os ludibriam.
Continuamos a viver na lamúria. Continuamos a acreditar no destino. Continuamos à espera do milagre.