Mariano Rajoy: «dirigentes do "Podemos" não passam de uns tristes».
O poder instalado é parecido em todo o
lado: na Aldeia, no País e até na Espanha.
Esta gente nem se apercebe do
que lhes está a acontecer.
Estilhaçada que está a falácia de
que os partidos de protesto nunca chegariam a partidos de governo,
com a vitória do Syriza na Grécia, estão agora a defender que a
chegada ao governo moderaria o extremismo desses partidos,
confrontados com a dura realidade de não haver alternativa ao actual
estado de coisas.
Essa tese demonstra uma grave
ignorância histórica: os partidos extremistas têm uma ideologia
marcada, que querem a todo o custo aplicar quando chegam ao governo,
sob pena de perderem a sua razão de existir. Foi assim com a
revolução francesa, com a revolução russa, com todas as
revoluções comunistas subsequentes e ainda com a ascensão dos
regimes fascistas dos anos 30. Nesse aspecto, o velho slogan do Maio
de 1968 "sejamos realistas: exijamos o impossível" é uma
clara demonstração de que nem a mais dura realidade se consegue
impor a uma ideologia forte.
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