"Pelo
passado que lhe conhecemos nos cargos que desempenhou e que demonstra
que os políticos não são todos iguais”, Santana é o candidato
ideal para Belém. A afirmação, proferida ao jornal i, pertence a
Fernando Jorge, presidente da Câmara de Oleiros e membro da direcção
do PSD. O actual presidente da Misericórdia de Lisboa é, na opinião
deste dirigente “laranja”, “um cidadão comum, a quem não se
conhece fortuna”.
Em
tempo.
Santana
Lopes é o protótipo do político populista.
Questioná-lo por isso e
opor-lhe, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa como antonímia é um rematado
disparate: nessa matéria, Marcelo sempre foi o mestre.
Uma campanha
eleitoral de Santana Lopes tem a mesma base de uma campanha eleitoral
de Marcelo - está lá dentro todo o terceiro mundo.
Os dois apelam
à emoção e não à razão: a diferença é que Santana Lopes o
assume e, para o eleitorado alvo a que se destina, assumi-lo é
vantajoso.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
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