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| foto António Agostinho |
Certamente
por isso, desde que me conheço, sempre me senti bem junto ao mar.
A mim, o mar nunca cansou: é sempre diferente, nunca se repete,
apesar das ondas se sucederem umas às outras - e, sobretudo, nunca é igual.
Gosto
do silêncio do meu mar – o mar da Cova – um mar que conheço há
60 anos, não por redundância, mas pela diferença.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
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